terça-feira, 19 de maio de 2020

Uma história de meu castelo




Dentro de um castelo vivo, eu - o humano - sou aquele que direciona o holofote da torre. As paredes e tudo o mais nesse castelo possuem vida própria e se governam. O humano de mim está em cima da torre segurando a grande lanterna, apenas isso. Enquanto isso, às vezes no claro, às vezes no escuro, as próprias paredes se constroem e as muralhas se refazem. Eu apenas seguro a lanterna da torre. Eu apenas escolho onde focar a sua luz. Mas a obra vai se fazendo por si mesma. Parece que a história se desenvolve mais ou menos assim. Eu - o humano - não preciso me esforçar, embora, em vão, possa esforçar-me, uma vez que a obra é senhora de si. De  alguma forma, eu, com a lanterna, sou apenas um observador do desenrolar dos fatos e das coisas. E assim a coisa toda se desenvolve... E eu fico ali segurando a lanterna do farol...

Alguns entenderão essa história... É também a história dos pelos, das unhas, do sangue, dos pulmões, assim com do sol, da lua, do transcorrer dos dias...



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