domingo, 18 de agosto de 2019

A mitologia e a nossa vida


J. Campbell, em suas entrevistas publicadas na internet, disse uma coisa muito interessante, mais ou menos assim: que a mitologia pode nos ensinar a viver; que não precisamos estar sozinhos na caminhada, visto que outros já nos precederam e registraram o caminho percorrido com seus acontecimentos. Claro que esse texto é uma paráfrase, mas, na essência, parece ter sido isso que ele (Campbell) quis dizer. 

Depois disso, comecei a ler mais sobre mitologia, comecei a compreender que a mitologia, efetivamente, retrata vários aspectos da vida humana (sobretudo da psique humana), revela ensinamentos para alma por meio das narrativas de heróis, monstros, batalhas, entre outros, os quais podem muito bem ser comparados às nossas batalhas interiores e exteriores. 

Hoje, por exemplo, para ser mais específico, li sobre o mito de Apolo e Dafne, na sala da minha casa; então parei para pensar: quantos Apolos e quantas Dafnes não estão encenando no palco da vida o mito em questão? Ou ainda poderia me perguntar se eu mesmo, em algum momento, já não reproduzi esse mito em minha vida? Quem sabe? São tantas coisas guardadas na memória, nos escaninhos da alma... Com isso, quero dizer que muito nos pode valer a mitologia se soubermos extrair dela o significado existencial por detrás da forma. Aprende-se, com ela, a viver (e isso não é exagero!). Quem sabe ela (a mitologia) pode nos indicar, de antemão, onde um determinado fato (acontecimento da vida) nos conduzirá, ou o que pode nos suceder se seguirmos tal ou qual caminho. É deveras interessante, portanto. 


Reflexão sobre o trabalho

Mais um dia de trabalho exercido com dedicação e alegria. Obrigado, Deus, pela oportunidade constante de aprendizado; pelo transcurso das horas; pela companhia dos colegas de jornada; enfim, por ter saúde e força para prosseguir na caminhada. Embora toda a realização seja interior, no palco da própria psique, da própria alma, é no mundo exterior que ensaiamos os passos rotineiros para o supremo equilíbrio do Espírito. Cada dia melhor, portanto, a caminhada. Cada dia mais próximo da serenidade verdadeira. Cada vez mais rente ao limiar da sabedoria. Aquisições verdadeiras, recebidas constantemente, nem antes, nem depois, mas, sim, no tempo adequado. E a jornada nunca termina... Findam os marcos, alguns lindes, contudo outros sempre se descortinam incrivelmente belos e desafiadores... Daí que devemos, penso eu, apreciar o trajeto, o caminho, o percurso, porquanto não há um fim aonde chegar senão a Si Mesmo. (Texto escrito em 16/08/2019, no final do expediente, no Fórum de Lavras do Sul/RS).

Mestre Adyashanti - A consciência - O espaço

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