sábado, 28 de março de 2020

Mudança do padrão vibratório pela dor coletiva




Com a dor coletiva que se instala na face da mãe Terra, o coração humano há de amolecer, capacitando as pessoas a acessarem níveis mais elevados de consciência com passar do tempo.
Quando a dor atinge um que outro lar, a modificação de paradigma é local, específica, tocando a pessoas específicas, sem gerar na sociedade profunda transformação.
Contudo, quando a dor está por toda a parte, dizimando famílias, destruindo lares, acarretando desencarnes coletivos, essa mesma dor tece ranhuras no coração humano, no centro energético cardíaco (chacra “Anahata”), proporcionando uma mudança no padrão vibratório das pessoas, e, por consequência, da mãe Terra.
O “meu”, a “minha”, cederá lugar para o “nosso”, a “nossa”, tornando, assim, aos poucos, a Terra um mundo mais feliz.
Não é por acaso que está havendo esses desencarnes coletivos, não é por acaso essa pandemia, e muitos outros acontecimentos isolados, anteriores, mas que visto em conjunto permitem perceber que são encadeamentos de um mesmo evento coletivo e global por que passa o orbe terrestre.
Muitas consciências adormecidas despertarão.
Infelizmente nada é mais convincente do que a dor para uma comunidade de almas cegas e egoístas. Não adianta se falar de amor e caridade para quem não quer dar ouvidos, ou para quem está mais interessado em consumismo desenfreado e em bens materiais.
Hoje se queixam de ruas vazias, mas será que se lembram dos dias de ruas cheias, em que cada um cuidava do seu umbigo, com as suas sacolas de compras, mercadorias adquiridas com o seu dinheiro, pouco se importando com o vizinho, com a dor do necessitado que muitas vezes passava fome enquanto nos deleitávamos com um pote delicioso de sorvete cheio de MMS.
Quantas vezes não se passou pelo lado de mendigos atirados nas ruas, que matavam a sede em esgotos, sem lhes dispensar sequer um gesto fraterno. Isso já não cabe mais...
Muitas outras coisas hão de suceder, tudo, porém, para o melhor da humanidade. Tenhamos fé e não percamos a esperança de dias melhores.
Lavras, 28-03-2020.


quarta-feira, 25 de março de 2020

I – Relato de uma projeção astral. Data 25/03/2020.



Nesses dias de pandemia (Covid-19) em que as pessoas ficam confinadas em casa, em quarentena, eu tive dificuldade de dormir (hoje 25 de março). Talvez pela ansiedade do momento, talvez pela sobrecarga que o trabalho remoto desenvolvido em casa me impusera. Sim! Passei a trabalhar em casa, como todos os meus colegas, servidores do Judiciário Gaúcho, pois o Tribunal de Justiça nos concedeu acesso remoto ao sistema, de modo que podemos trabalhar de casa, sem contato físico, ou com o mínimo contato possível.
Mas bem… Estava sem sono, ansioso… Olhei para o lado da cama e vi a minha almofada de meditação (Zafu). Pensei: É isso ! Vou aproveitar, sentar na almofada, mas, ao invés de meditar, vou simplesmente rezar o Pai-Nosso repetidas vezes em favor de toda a humanidade.
Foi o que eu fiz. Sentei, rezei, rezei, rezei inúmeras, centenas de vezes, até que consegui me ver livre daquele estado emocional ansioso. Recordo do fato de a respiração ter ficado bastante fluída, como um balão gigante. Mas eu ainda estava sentado, desperto, no corpo carnal, sem nem ter pensado ou desejado sair do corpo. Aliás, fazia um tempão que não lia nada a respeito, até estava em outra sintonia, pois nesse momento eu estou mais focado em compreender um pouco do Budismo, vendo palestras, estudando textos, tudo de forma muito informal e leiga.
Então meu corpo físico cansou e fui deitar-me.
Para minha surpresa, me deu duas diarreias fortes, que me deixaram praticamente em jejum (risos!). Depois disso voltei para a cama. E comecei novamente a rezar o Pai Nosso, desta vez com as mãos no peito, as duas mãos em cima do peito.
Como sou reikiano, pensei que canalizar um pouco de energia para o chacra do coração seria bom, ainda mais que eu tenho a sincera intenção de me tornar uma pessoa serena, calma, e de melhorar a minha dicção, visto que às vezes engasgo, tranco, quando fico nervoso. Pensei: Sim! Vou canalizar energia para o centro do coração para ficar calmo… E assim eu fiz.
Aconteceu que num dado momento, comecei a ouvir um chiado de chaleira, realmente igual a um chiado de chaleira fervendo, e ao mesmo tempo uma sensação de leveza extrema em todo o corpo, e aquilo foi aumentando tanto, a ponto de eu perder o controle da situação energética que estava se apossando do meu corpo.
Então tive a sensação de estar sacudindo de forma muito brusca, como um “chacoalhão” mesmo, como se tivesse me dado uma tremedeira, coisa muito intensa. Naquela sensação eu ia de cima para baixo, de baixo para cima, no sentido do colchão e do teto da casa, mas tudo muito rápido. E num lampejo me lembrei de tudo que tinha lido sobre projeção, e pensei: É isso! É agora que vai acontecer uma projeção, tudo bem, vou me manter calmo…
Quando pensei isso (vou me manter calmo), aquela pressão me expulsou com muita rapidez para fora do corpo e então eu fiquei pairando no quarto onde estava dormindo. A projeção para fora do corpo físico ocorreu através do peito, do coração, como se a minha consciência fosse expulsada do corpo por um buraco bem no meio do peito. Fui lançado fora por ali...
Fora do corpo imediatamente vi nitidamente a porta do quarto, ainda escuro, pois ainda era noite, mas tinha um pouco de luz do poste da rua a permitir que eu vagamente enxergasse. E muito curioso: eu não consegui me enxergar projetado. Eu era apenas consciência, sem forma nenhuma, mas eu sabia que era eu, a pessoa Rodrigo, que estava ali de alguma maneira voando e vivendo sem a forma do corpo físico.
Notei também que eu não precisava respirar, mas que também não me sentia sufocado, não sentia falta de ar, estava super bem.
Então pensei, com medo: Ah! Meu Deus, e se vem algum espírito mal e me pega? O que eu faria? Então pensei que deveria evitar isso e comecei a rezar mais ainda (Obs.: eu adoro rezar, me sinto bem! Hehe). Nesse contexto, quando rezava fui arrastado violentamente para outro lugar, voando muito rápido, e esse lugar estava escuro, mas eu via a imagem de um rosto, branco, mas não era nítido… Era o rosto de uma pessoa bondosa... Mas não estava conseguindo enxergar muito bom, estava meio borrada a imagem...
Então senti medo de que o corpo físico tivesse morrido, ou ficado em coma, ou sei lá o que, e pensei: Puxa! E agora? Amanhã meus pais vão ver que meu corpo morreu, mas eu estou aqui vivo!
Posso ser enterrado vivo! Nossa!
Aquilo me deu um pânico imenso…
E eu quis voltar para o corpo, mas estava muito longe, e diversamente do que relatam, eu não conseguia voltar apenas porque senti medo, eu permaneci ali…
Não sabia o que fazer, estava voando, sem forma, num local escuro, ninguém na minha volta, apenas tinha visto o borrão de um rosto, pouco nítido, quando então uma voz se fez ouvir na minha mente, em pensamento, dizendo: “Imagina seu corpo na cama…”. E eu segui o conselho da voz. Imaginei meu corpo na cama, e foi quando eu voltei voando numa velocidade muito rápida e mergulhei com tudo no corpo, parecia um míssil colidindo com a terra, e acordei sobressaltado…
Gritei: Mãe! Pai! Socorro! Eu morri…
Mas aos poucos fui me acalmando e me dando conta de tudo!
Depois veio aquela sensação: Mas que coisa! Porque eu fui ter medo de morrer? Eu poderia ter aproveitado muito mais! Mas enfim… não tinha mais o que fazer, ao menos, naquele momento…
Anotei tudo, depois como já eram 6 horas, levantei da cama, tomei um banho e aprontei um mate…
Foi assim que aconteceu.

Lavras do Sul, 25/03/2020.

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