Com a dor coletiva que se instala na
face da mãe Terra, o coração
humano há de amolecer,
capacitando as pessoas a acessarem níveis mais elevados de
consciência com passar do tempo.
Quando a dor atinge um que outro lar,
a modificação de paradigma é local, específica, tocando a pessoas
específicas, sem gerar na sociedade profunda transformação.
Contudo, quando a dor está por toda
a parte, dizimando famílias, destruindo lares, acarretando
desencarnes coletivos, essa mesma dor tece ranhuras no coração
humano, no centro energético cardíaco (chacra “Anahata”),
proporcionando uma mudança no padrão vibratório das pessoas, e,
por consequência, da mãe Terra.
O “meu”, a “minha”, cederá
lugar para o “nosso”, a “nossa”, tornando, assim, aos poucos,
a Terra um mundo mais feliz.
Não é por acaso que está havendo
esses desencarnes coletivos, não é por acaso essa pandemia, e
muitos outros acontecimentos isolados, anteriores, mas que visto em
conjunto permitem perceber que são encadeamentos de um mesmo evento
coletivo e global por que passa o orbe terrestre.
Muitas consciências adormecidas
despertarão.
Infelizmente nada é mais convincente
do que a dor para uma comunidade de almas cegas e egoístas. Não
adianta se falar de amor e caridade para quem não quer dar ouvidos,
ou para quem
está mais interessado em consumismo desenfreado e em bens materiais.
Hoje se queixam de ruas vazias, mas
será que se lembram dos dias de ruas cheias, em que cada um cuidava
do seu umbigo, com as suas sacolas de compras, mercadorias adquiridas
com o seu dinheiro, pouco se importando com o vizinho, com a dor do
necessitado que muitas vezes passava fome enquanto nos deleitávamos
com um pote delicioso de sorvete cheio de MMS.
Quantas
vezes não se passou pelo lado de mendigos atirados nas ruas, que
matavam a sede em esgotos, sem lhes dispensar sequer um gesto
fraterno. Isso já não cabe mais...
Muitas
outras coisas hão de suceder, tudo, porém, para o melhor da
humanidade. Tenhamos fé e não percamos a esperança de dias
melhores.
Lavras, 28-03-2020.
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