sábado, 30 de maio de 2020

II - Relato Projetivo (?)



RELATO (Não sei se "sonho lúcido" ou "projeção").

1. Faz alguns meses que me encontro acamado devido a desordens no trato gastrointestinal, devido a uma doença que trago de nascença (até se alguém puder me ajudar em oração, agradeço).

2. Com isso, tenho ficado fraco e não tenho conseguido seguir com os estudos e práticas projetivas.

3. Nessa noite, no entanto, estava exausto em razão dos efeitos colaterais da diarreia e cai no sono, coisa que não vinha conseguindo fazer há semanas, visto que, no mais das vezes, minhas noites têm transcorrido entre coxilos e vigílias.

4. Dei-me por conta de estar desperto (entenda-se consciente) no plano astral utilizando minha contraparte psicossomática. Efetivamente lúcido, notei minha blusa branca, meu pijama, além disso eu estava de óculos.

5. Sei que trazia na mente a intenção de encontrar uma solução para esta "fase pesada" da minha vida, porquanto o cansaço e o desânimo já estão toldando a minha força de vontade durante os dias.

6. Então me recordo de ter me dirigido a cidade de São Gabriel, minha cidade natal, onde conversei com dois vizinhos para pedir ajuda sobre o meu caso. Havia também uma garota de meia idade, usando máscara preta, a qual eu não identifiquei, mas que prontamente me recebeu com um sorriso, o que deu para notar pelo esticar dos olhos, e disse: "Olá, Rodrigo...".

7. Logo depois da saudação inicial, meio nervoso, expliquei pelo que eu passava, e pedi ajuda.

8. Nesse momento, convém abrir um parêntese para dizer que eu sabia que estava sendo atacado de alguma forma. Lembrei-me de relatar a eles que segurara pelos braços uma criança feia, magra, com a pele cinza, a qual queria me agredir, e que quando prendi-a pelos punhos, ela se transformou numa espécie de inseto ou larva astral que ficou, então, presa por entre meus dedos polegar e indicador, momento em que soltei aquele "bicho" com medo e espanto.

9. Ao relatar isso, a garota de meia idade fez um gesto de cabeça como quem entendeu o que eu tinha vivido e todos os três amigos me convidaram para ir a uma casa de Umbanda que fica próxima a antiga casa onde eu residia em São Gabriel.

10. Lembro-me pouco desse momento, apenas que entramos na sala da anfitriã, e nos posicionamos sentados em estilo oriental, em posição de lótus, como se diz, e nisso uma entidade estranha, parecendo bêbado, pela forma como balançava a cabeça, levantou-se do lado da anfitriã, olhou-me e saiu pela porta rumo à rua. Naquele instante, ao olhar o rosto daquele espírito, senti medo.

11. Lembro-me, ainda, que, em algum momento o qual não sei precisar nessa história, eu voltei de São Gabriel para a atual cidade de Lavras do Sul e tentei buscar a minha mãe que estava dormindo no quarto ao lado. Minha intenção era levar ela para saber da situação ao mesmo tempo em que a ajudaria a ter uma projeção astral.

12. Nessa cena, eu, sem técnica nenhuma, recordo-me de ter me abraçado ao corpo astral de minha mãe e de ter tentado voar com ela em direção ao teto da casa, numa tentativa toda estabanada de tentar despertá-la no astral. Em um momento, até enxerguei além do forro de nossa casa. Agora fico rindo desse momento de total despreparo... Mas, enfim...

13. O relato estranho era esse. Não sei o que se sucedeu. Mas com uma conclusão eu voltei ao corpo: a de que estou sendo atacado por forças perversas. E, ainda, algo me diz que consegui pedir ajuda com sucesso, e talvez algum amigo, amiga, ou alguma equipe, possa me ajudar. Sei que é um relato estranho, mas, sem dúvida, muito interessante em minha vida.

Lavras do Sul, 30 de maio de 2020,
Rodrigo F. dos Santos.

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