sábado, 11 de julho de 2020

Relato projetivo - Lavras - Carne vermelha - Visão


Gente, acabei  de "acordar" são 22h55min, dia 11 de julho de 2020, ainda estou meio eufórico, vou relatar uma projeção da consciência que acabei de ter, e vou escrever isso rápido, coloquialmente mesmo, para não esquecer e passar uma informação importante sobre a carne vermelha.
Eu estava muito cansado, devido à anemia persistente, um cansaço de não conseguir puxar as calças do abrigo depois que me erguia do vaso, ao cabo de minhas necessidades fisiológicas, e digo isso sem nenhuma vergonha, deixo o ego bem de lado.
Nós aqui em casa fizemos um churrasquinho de lareira, costela e salsichão de frango, coisas que eu posso comer, com farinha de mandioca, assistimos a um filme, depois eu e a minha mãe fomos nos deitar, cada um em seu quarto, logo depois ,cerca quarenta minutos após a refeição.
Ela me levou na cama uma bolsa de água quente, com a qual eu costumo ficar abraçado no início da noite, até porque tenho tido dificuldade em me aquecer (muito magro).
Então desliguei a luz, me virei para o lado, e meu corpo exausto como que ia afundando na cama cada vez mais, senti minha boca entreabrir de cansada, e observei sem nenhuma pretensão o ar que entrava e saía dos pulmões, ora pelas narinas, ora pela boca a expiração. Eu não tinha nem queria ter técnica nenhuma de respiração, pois estava tão cansado que só pedia a Jesus que me apagasse na cama para que eu descansasse bem o suficiente para amanhã acordar um pouco mais animado.
Apaguei.
Um tempo depois, que não sei precisar, recobrei um lampejo de consciência, e vi uma mulher de vestido branco, grinalda ou tiara de flores amarelas, não me recordo bem, que entrava pelo meu quarto de jeito amigável. Aproximou-se do lado esquerdo da cama e carinhosamente me deu um beijo na bochecha direita. Eu senti que ela usava um véu branco que encobria a sua face, pois entre os seus lábios femininos pude sentir claramente que tinha um tecido suave na frente. Senti o lábio, o véu e o lábio encostando no meu rosto, dando um beijo.
Depois eu perguntei "quem é você?". Ela me disse: "Sou a Santa Sarça ou Sara" não me recordo nitidamente o que ouvi.
E quero registrar que, apesar de parecer assustador entrar uma mulher de branco no quarto escuro, eu nem tive tempo de sentir o menor medo, porque a sensação de paz que vinha daquela presença era muito tranquilizadora. Eu estava me sentindo confortável na presença dela...
Então ela disse: "Você vai ficar bem, filhinho" e evaporou, foi assim que eu conclui, pois ela sumiu do quarto sem dar um passo em nenhum direção, apenas a sua imagem se esvaneceu no ar.
Detalhe curioso: meu quarto estava escuro, mas de alguma forma eu via ela! Estava consciente, acordado, pleno, fora do meu corpo físico, mas ao mesmo tempo sentia um ar pesado ao redor, no sentido de que eu não tinha a mesma liberdade de voar e sair rápido voando como me acontecera em outras projeções.
Mas, enfim, eu estava desperto no plano astral. Quando então me dei por conta de que eu estava numa dimensão astral inferior do ponto de vista vibracional.
Dei-me conta disso quando percebi que eu só conseguia enxergar as pessoas quando a luz delas me permitia enxergar, eu não estava com completa faculdade da visão, estava muito escuro, nevoeiro, fumaça de serração, como essas quando a gente viaja de Lavras a Caçapava às vezes.
Num momento eu quis me erguer da cama e senti uma presença, desta vez sentada no lado direito, isso bem depois da Sara ter partido (eu fiquei um tempo acordado em cima do corpo na cama pensando sobre o ambiente, me situando).
Notei que essa segunda pessoa queria brincar comigo, no sentido de me fazer traquinagem, trapacear, ela ou ele não sei, não pude ver, apenas sentir, não me deixava sair voando da cama, como que me empurrando contra o colchão.
Eu ali acordado, mas não sentia medo, apenas tentava forçar, voar, e aquelas mãos me segurando.
Noutro instante achei que fosse a minha mãe que talvez tivesse levantado do quarto ao lado para ir me ver, mas no mesmo instante esse pensamento se foi ao me dar por conta  de que minha mãe não teria motivos para me sacanear assim.
Foi quando a ficha caiu! Eu estava no umbral ! Era uma pessoa moradora de lá...
Então resisti, peguei pelos punhos dela ou dele, e a(o) tirei de cima de mim, olhei e vi a parede do meu quarto com a cortina amarela e me grudei literalmente na parede como um doido de braços esticados como quem salta a morrer (hehe) de um prédio tipo o superman (hehe).
Qual não foi a minha alegria quando meu corpo atravessou a parede e eu voei por cima da área que fica do lado de fora da minha janela em direção ao vizinho. Notei algumas diferenças na arquitetura da área, as telhas eram maiores, parecia um pátio maior.
E senti que não podia ver nitidamente naquele breu nevoento, e que tinha mais pessoas, algumas até com roupas militares, que vinham em minha direção, caminhando por cima da área.
Eu instintivamente fugia voando, mas tinha que me esforçar para enxergar elas, eu dizia comigo mesmo pensando no chacra frontal "eu vejo, eu vejo", mas que nada! Não conseguia melhorar a minha nitidez da visão.
Ah! E eu notei também outra coisa diferente das outras projeções. Quando eu dava impulso de voar (agora lembrei que uns falam volitar, mas não interessa) parecia que me exigia esforço, e eu voava alguns metros, uns vinte, trinta metros, e logo começava a cair como um pássaro gordo (hehe de gordo não tenho nada). E aquilo me intrigava. 
Num certo momento, abriu-se uma janela na minha casa. Olhei e enxerguei a minha mãe. Consegui ver bem ela, toda luminosa, com um halo de cerca de dois metros pelo entorno do seu corpo. Coisa mais linda. Iluminada literalmente. Uma lanterna humana... E ela como que estava me chamando para alguma coisa. Não soube o que era...
E eu disse: "Mãe, vem, vamos voar, vem...". Estava muito feliz apesar de tudo, pois adoro sair do corpo. Então impulsionei um voo em direção a janela,  abracei a minha mãe como quem tenta puxar ela para fora da casa e nisso a minha consciência volta para o corpo físico, na cama, meio sufocado, pois uma coberta estava por cima do meu rosto me tapando a respiração.
Já no corpo físico, desperto na cama, como de costume gritei para ela no quarto ao lado: "Mãe tu lembra, tu lembra?". 
A mãe veio até me quarto que fica ao lado e disse: "Lembrar do que? Eu estava dormindo...".
Então relatei para ela, eufórico, a experiência, estava me sentindo alegre como uma criança que ganha um presente esperado.
Nisso, quando acabo de narrar para a minha mãe sobre o encontro com a denominada Sara e tudo o mais, já acordado, no corpo físico, luzes do quarto acessas, eu olho para o lado e vejo o vulto de Sara passar e atravessar a parede...
Novamente, nenhum medo...
Eu então repeti apontando o dedo: "olha ali mãe, a Sara acaba de passar"...
Nós então damos risadas juntos, eu e minha mãe, após o que ela voltou para o seu quarto, eu fui ao banheiro de novo, e logo peguei o celular para por esse fato no blog para passar informações e ajudar as pessoas...
...................................................
De tudo isso, o que eu pude inferir: me lembro de algumas obras do Chico onde estava narrado que as pessoas iam em equipes para regiões umbralinas, como eles chamam, para ajudar os que estavam lá, mas que alguns não conseguiam enxergar os trabalhadores da equipe, alguns quando muito ouviam-lhes a voz... Eu então pude constatar por mim mesmo que isso é verdade. A faculdade da visão fica mesmo ofuscada em certas circunstâncias. 
E conclui ainda que a dificuldade na visão foi devido ao churrasquinho na lareira. Sim. A carne vermelha atrapalha, obstaculiza, sim, as faculdades da alma. Nesse caso vivenciado por mim, a materialidade da carne vermelha ingerida, de alguma forma, afetou o psicossoma, de modo a tornar menos nítida a minha visão.
Então, entendi sobre os livros do Chico que realmente as almas muito materializadas não conseguem mesmo usar suas faculdades da visão, audição, etc, dependendo do caso. Isso ficou muito claro para mim. Foi um ensino prático imenso.

...
Fica o registro. Agora são 23h41min, e eu não pretendo corrigir o português nesse momento nem mudar nada para ficar o mais original possível nas lembranças.


Votos de paz!
Rodrigo.

Um comentário:

  1. que experiência espetacular!!! a prova que temos nossos amigos protetores e não estamos sozinhos nesta dimensão !! votos muita Luz !!🙏🏼🥰❤️

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