Somos influenciáveis.
Somos muito influenciáveis. Uma propaganda de televisão pode mudar
totalmente nossa rotina. Pode nos dar novas vontades e direcionar o
nosso trajeto. Inquestionável.
Nada sei sobre Deus. Pouco
sei sobre a vida. Alguma coisa sei sobre energia, ainda assim muito
pouco, quase nada. Mas sei que sou influenciável por todas essas
coisas. Um artigo pode transformar meu entendimento sobre tais
assuntos. E com isso transformar radicalmente a minha vida, uma vez
que atua diretamente na crença.
Embora desconhecendo o
fenômeno, sei que o que sinto acontece na minha vida, inicialmente
no nível mental, depois passa para as emoções e se expressa no
mundo físico, seja no meu corpo, seja no ambiente ao redor de mim.
Fato.
Sendo assim, importa
cultivar bons sentimentos. E importa, ainda, criar bons sentimentos,
criar sentimentos sobre aquilo que desejo ver acontecer na minha
vida. Isso se aplica inclusive à saúde. Ontem tive a oportunidade
de relembrar. Com efeito, eu estava me sentindo mal, deitado na cama,
com pensamentos pessimistas sobre meu estado, porém, quando minha
mãe apareceu para me fazer companhia e me trouxe uma mensagem
otimista e que para mim parece sensata e convincente, aquilo
transformou toda a química do meu corpo, tendo eu ganhado até mesmo
mais disposição.
Então, ao menos na minha
vida, isso já deixou de ser uma suposição para ganhar o lugar de
um fato comprovado pela experiência, a minha experiência.
Agora que estou ciente
disso, da importância de se criar bons sentimentos, imaginá-los e
trazê-los para dentro do coração, seja em palavras, seja em
pensamentos, interessa criar exercícios nesse sentido. Exercícios
de mentalização que possam ser capazes de criar estados mentais que
conduzam a sentimentos realizáveis.
Sentimentos que possam
transformar a realidade vivida, quer seja imaginária, quer seja
real. Afinal de contas, o que é a realidade? O que é real? Desde
que a Física comprovou que somos feitos de átomos e que há espaços
vazios em todo o mundo material em nível subatômico, o que é real?
Até mesmo o fato de enxergarmos pode ser uma ilusão, como no caso
de uma miragem. O fato de tocarmos alguma coisa pode ser uma ilusão,
cuja sensação tátil provém das reações elétricas na ponta dos
dedos.
Penso já estar na hora de
deixar de lado a nossa cegueira para descobrirmos como transformar a
nossa realidade. Esse assunto já deixou há muito de ser
classificado como utópico, sendo hoje muito sensato de se pensar.
Deixou o campo da suposição para adentrar, como dito, o campo da
experiência. Então, é sinal de que a ele devemos dar mais
importância. Não apenas para sabermos, mas, sim, sobretudo, para
aplicarmos o conhecimento adquirido.
Uma vez li que chegaria o
tempo em que seríamos os médicos de nós mesmos. Claro que para que
a total expressão da mensagem seja atingida ainda deve levar algum
tempo, ainda precisamos amadurecer e vivenciar algumas coisas,
contudo já não podemos mais dizer que isso seja mera religiosidade
cega ou conto da carochinha. Ao contrário, é, sim, uma
possibilidade bastante sensata de se pensar.
Sinto que tenho mais
coisas a escrever, contudo as ideias estão se esvaindo pela vontade
de tomar um mate, então vou me dar esse prazer…
Lavras do Sul, 03-11-2019.
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