domingo, 3 de novembro de 2019

A influência do que sentimos



Somos influenciáveis. Somos muito influenciáveis. Uma propaganda de televisão pode mudar totalmente nossa rotina. Pode nos dar novas vontades e direcionar o nosso trajeto. Inquestionável.
Nada sei sobre Deus. Pouco sei sobre a vida. Alguma coisa sei sobre energia, ainda assim muito pouco, quase nada. Mas sei que sou influenciável por todas essas coisas. Um artigo pode transformar meu entendimento sobre tais assuntos. E com isso transformar radicalmente a minha vida, uma vez que atua diretamente na crença.
Embora desconhecendo o fenômeno, sei que o que sinto acontece na minha vida, inicialmente no nível mental, depois passa para as emoções e se expressa no mundo físico, seja no meu corpo, seja no ambiente ao redor de mim. Fato.
Sendo assim, importa cultivar bons sentimentos. E importa, ainda, criar bons sentimentos, criar sentimentos sobre aquilo que desejo ver acontecer na minha vida. Isso se aplica inclusive à saúde. Ontem tive a oportunidade de relembrar. Com efeito, eu estava me sentindo mal, deitado na cama, com pensamentos pessimistas sobre meu estado, porém, quando minha mãe apareceu para me fazer companhia e me trouxe uma mensagem otimista e que para mim parece sensata e convincente, aquilo transformou toda a química do meu corpo, tendo eu ganhado até mesmo mais disposição.
Então, ao menos na minha vida, isso já deixou de ser uma suposição para ganhar o lugar de um fato comprovado pela experiência, a minha experiência.
Agora que estou ciente disso, da importância de se criar bons sentimentos, imaginá-los e trazê-los para dentro do coração, seja em palavras, seja em pensamentos, interessa criar exercícios nesse sentido. Exercícios de mentalização que possam ser capazes de criar estados mentais que conduzam a sentimentos realizáveis.
Sentimentos que possam transformar a realidade vivida, quer seja imaginária, quer seja real. Afinal de contas, o que é a realidade? O que é real? Desde que a Física comprovou que somos feitos de átomos e que há espaços vazios em todo o mundo material em nível subatômico, o que é real? Até mesmo o fato de enxergarmos pode ser uma ilusão, como no caso de uma miragem. O fato de tocarmos alguma coisa pode ser uma ilusão, cuja sensação tátil provém das reações elétricas na ponta dos dedos.
Penso já estar na hora de deixar de lado a nossa cegueira para descobrirmos como transformar a nossa realidade. Esse assunto já deixou há muito de ser classificado como utópico, sendo hoje muito sensato de se pensar. Deixou o campo da suposição para adentrar, como dito, o campo da experiência. Então, é sinal de que a ele devemos dar mais importância. Não apenas para sabermos, mas, sim, sobretudo, para aplicarmos o conhecimento adquirido.
Uma vez li que chegaria o tempo em que seríamos os médicos de nós mesmos. Claro que para que a total expressão da mensagem seja atingida ainda deve levar algum tempo, ainda precisamos amadurecer e vivenciar algumas coisas, contudo já não podemos mais dizer que isso seja mera religiosidade cega ou conto da carochinha. Ao contrário, é, sim, uma possibilidade bastante sensata de se pensar.
Sinto que tenho mais coisas a escrever, contudo as ideias estão se esvaindo pela vontade de tomar um mate, então vou me dar esse prazer…
Lavras do Sul, 03-11-2019.


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