quarta-feira, 8 de abril de 2020

Reflexão sobre a vida original




Prezados, esta vida atual, apesar de real, tangível, não é a vida verdadeira, no sentido de original, principal. A vida verdadeira, no sentido de perenidade, é a vida espiritual. No plano espiritual, há muitas dimensões, em variados graus de densidade da matéria, e diversidade de tendências e características de seus habitantes, que são pessoas (espíritos) assim como nós, variando, em maior ou menor grau, a aparência das formas, de modo que mais belo se torna o espírito quanto maior for o seu desenvolvimento intelecto-moral. Mais feio é, ao reverso, quanto maior for sua perversidade e maldade (fruto da ignorância, da escolha). Sei que pode parecer um pouco abstrato falar disso para quem não teve experiências fora do corpo, de forma consciente, ou para quem está naturalmente envolto no véu do esquecimento, contudo, no nosso interior, nós sabemos dessa verdade. Tenhamos, portanto, isso bem vivo na mente, e desejemos do fundo do coração, melhorar a pessoa que somos, melhorar a nossa alma, os nossos sentimentos, procuremos desenvolver mais compaixão, amor, equanimidade, entre outros, a fim de sutilizarmos os nossos veículos de expressão (corpos, energia), a fim de podermos ter natural acesso às cidades astrais onde pode podemos nos desenvolver muito, em todos os sentidos, e podemos encontrar uma alegria mais genuína. Seremos, pois, mais felizes, quanto mais bondosos formos. Tudo isso pode parecer difícil de entender quando aqui na terra, no plano material, as coisas parecem não ser assim. Mas isso, digo mais uma vez, nada é, perto da realidade suprema da vida. Essa vida onde ainda impera a esperteza, a galhardia, a maldade, é muito pequena perto da vida espiritual, astral. Quanto tempo podemos viver aqui, no máximo cem ou quiçá cento e vinte anos? Isso nada é. Lá podemos viver quatrocentos, quinhentos, seiscentos anos, ou muito mais … Não nos deixemos iludir. Procuremos desenvolver nossas virtudes. E todos nós as temos. Nas menores coisas podemos nos melhorar. Se a coisa fica difícil, podemos pedir auxílio por meio de uma prece, de uma oração, e com certeza seremos bem influenciados pelas pessoas amigas que já nos precederam na jornada, ou até quem sabe pelas forças da natureza que se afinizam aos seres de bom coração. Com o tempo, começamos a entender que Deus vive em cada ser, se expressa em cada ser, é como se Ele estivesse experienciando a sua própria vida por meio de cada vida fragmentária, da qual somos uma expressão. E nisso podemos desenvolver as virtudes, ao vermos, por exemplo, no brilho do olhar do nosso gato, do nosso cão, do nosso amigo, do nosso vizinho, vizinha, conhecido, conhecida, a face de Deus Vivo. Não é, pois, bem mais factível desenvolvermos em nosso coração, assim, aquela suprema máxima do grande Modelo quando nos disse para amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos ? Enfim, lembremos do conselho de um espírito sábio que já habitou a Terra e "brilhemos nossa luz". Não nos esqueçamos jamais, por maiores sejam as aparentes agruras, que na face de cada um de nós brilha a perene e triunfante vida para além de todas as formas, para além do tempo e do espaço, que é a própria face Suprema do Deus Eterno. 

Canalizado de forma livre de 'Isaías" (mentor espiritual que tem me acompanhado nessa encarnação).

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